Candomblé: Religião e Resistência Cultural.
A terminologia da palavra candomblé vem da denominação originária do termo andomble, que significa culto e oração.
Para analisar o candomblé se faz necessário uma exposição breve do sistema sócio cultural vigente na África, uma vez que de maneira significativa influenciou o sistema do candomblé.
Na África a religiosidade é sustentada pela história oral e orienta o homem na vida e nos seus sistemas de poder, não só no aspecto temporal, mas também ritual religioso que segundo LODY (1987): Uma força vital permanentemente perpassada, seja nos exemplos da cultura material, na música, na dança, no canto, no gesto, na preparação dos alimentos.
A produção cultural realiza uma eficaz aliança entre planos sagrado e humano. É o caso das máscaras, esculturas, adornos diversos, pintura corporal, escarificações e outros, ecessários para cada modelo étnico formalizar e manter sua unidade de grupo social e seu equilíbrio otidiano, justificando os ciclos e as passagens que transgridem o próprio cotidiano.
Assim, os rituais afro-brasileiros são representações religiosas herdados dos africanos, que foram trazidos como escravos para o Brasil. A resistência em relação à perseguição religiosa de seus "senhores" formou as raízes destes cultos. Oportuno frisar que para se adaptarem ao catolicismo, ao qual eram obrigados, os escravos começaram a realizar um sincretismo religioso.
Os grandes percurssores do candomblé foram os sudaneses, que pertenciam às nações Haussais, Jeje, Kêtu e Nagô e vieram da região do Golfo da Guiné, enquanto que os Bantos fazem parte da nação de Angola, Benguela, Cabinda e Congo.
Afirma-se que o Candomblé foi introduzido no Brasil pelos negros iorubá, na Bahia no século XIX. O culto aos Orixás, deuses associados às forças da natureza, é desenvolvido em ambientes simples, denominados terreiros. Normalmente em casas simples. A decoração é feita por elementos representativos do Candomblé como jarras de águas, flores e objetos que remetem aos Orixás, como flechas, machados, pedras e outros. Os "filhos de santos" recebem a energia destes Orixás durante os rituais e realizam os trabalhos espirituais.
Desta forma, os terreiros de candomblé foi e é uma forma de resistência cultural em favor da perpetuação e preservação da cultura africana e afro-brasileira, pois são locais onde a população negra é maioria e um local de afirmação da identidade afro-brasileira, mas cabe ressaltar que são os terreiros verdadeiramente pólos de resistência, aqueles que mantém o culto aos Orixás, deuses associados às forças da natureza,desenvolvidos em ambientes simples e que utilizem os elementos representativos do Candomblé De acordo com LODY: (1987) ....a instituição do candomblé, centenária e fortalecida, polariza não apenas a vida religiosa, mas também a vida social, a hierárquia, a ética, a morala tradição verbal e não-verbal, o lúdico e tudo, enfim, que o espaço da defesa conseguiu manter e preservar da cultura do homem Africano no Brasil.
Para analisar o candomblé se faz necessário uma exposição breve do sistema sócio cultural vigente na África, uma vez que de maneira significativa influenciou o sistema do candomblé.
Na África a religiosidade é sustentada pela história oral e orienta o homem na vida e nos seus sistemas de poder, não só no aspecto temporal, mas também ritual religioso que segundo LODY (1987): Uma força vital permanentemente perpassada, seja nos exemplos da cultura material, na música, na dança, no canto, no gesto, na preparação dos alimentos.
A produção cultural realiza uma eficaz aliança entre planos sagrado e humano. É o caso das máscaras, esculturas, adornos diversos, pintura corporal, escarificações e outros, ecessários para cada modelo étnico formalizar e manter sua unidade de grupo social e seu equilíbrio otidiano, justificando os ciclos e as passagens que transgridem o próprio cotidiano.
Assim, os rituais afro-brasileiros são representações religiosas herdados dos africanos, que foram trazidos como escravos para o Brasil. A resistência em relação à perseguição religiosa de seus "senhores" formou as raízes destes cultos. Oportuno frisar que para se adaptarem ao catolicismo, ao qual eram obrigados, os escravos começaram a realizar um sincretismo religioso.
Os grandes percurssores do candomblé foram os sudaneses, que pertenciam às nações Haussais, Jeje, Kêtu e Nagô e vieram da região do Golfo da Guiné, enquanto que os Bantos fazem parte da nação de Angola, Benguela, Cabinda e Congo.
Afirma-se que o Candomblé foi introduzido no Brasil pelos negros iorubá, na Bahia no século XIX. O culto aos Orixás, deuses associados às forças da natureza, é desenvolvido em ambientes simples, denominados terreiros. Normalmente em casas simples. A decoração é feita por elementos representativos do Candomblé como jarras de águas, flores e objetos que remetem aos Orixás, como flechas, machados, pedras e outros. Os "filhos de santos" recebem a energia destes Orixás durante os rituais e realizam os trabalhos espirituais.
Desta forma, os terreiros de candomblé foi e é uma forma de resistência cultural em favor da perpetuação e preservação da cultura africana e afro-brasileira, pois são locais onde a população negra é maioria e um local de afirmação da identidade afro-brasileira, mas cabe ressaltar que são os terreiros verdadeiramente pólos de resistência, aqueles que mantém o culto aos Orixás, deuses associados às forças da natureza,desenvolvidos em ambientes simples e que utilizem os elementos representativos do Candomblé De acordo com LODY: (1987) ....a instituição do candomblé, centenária e fortalecida, polariza não apenas a vida religiosa, mas também a vida social, a hierárquia, a ética, a morala tradição verbal e não-verbal, o lúdico e tudo, enfim, que o espaço da defesa conseguiu manter e preservar da cultura do homem Africano no Brasil.