O Histórico Percurso do Candomblé
Adelino Ngunza *
Tal como a capoeira, a dança folclórica brasileira denominada candomblé é oriunda de Angola, disse Sérgio Teixeira, professor da Academia de Letras da Universidade Federal da Bahia, quando dissertava sobre o tema na sede da Odebrecht, em Salvador da Bahia, com um grupo de jornalistas angolanos de vários órgãos de comunicação social que visitou recentemente o Brasil.
De acordo com o historiador Sérgio Teixeira, o candomblé foi levado ao Brasil por escravos oriundos de África, principalmente de Angola, no século XVI. Diz o historiador que o candomblé mais do que uma dança, era, sobretudo, uma forma de protesto contra as torturas a que os escravos estavam submetidos pelos colonialistas na América, em geral, e no Brasil, em particular, onde o servo negro era inclusive forçado a entregar a mulher ao patrão branco ou ao capataz.
O historiador aponta que dentro da comunidade negra foram ensaiadas várias outras formas de manifestações pacíficas para demonstrar o descontentamento dos escravos contra o patrão branco. Tudo isto era feito de uma forma camuflada. A par das canções, por exemplo, introduziam várias danças, como a "capoeira", primeiro, e depois o "candomblé".
Sérgio Teixeira fez questão de referenciar que na época, os vários métodos de resistência ensaiados pelos escravos surtiram efeitos práticos, pois foi através de cânticos, danças e outras manifestações culturais que os escravos se opuseram aos capatazes e capitães do mato, também conhecidos como caça escravos.
Hoje, o candomblé no Brasil deixou de ser uma simples dança para ser professada como religião de orixás, cobrindo vinte por cento da população do país, que é de 180 milhões de habitantes. ( Aproximadamente 36 milhões de seres humanos).
Candomblé, sublinhou Sérgio Teixeira, designava-se a um tipo de dança, mas depois passou a significar também a própria cerimónia religiosa afro-brasileira. Por ter sido trazido pelos escravos, é hoje considerado um espaço de resistência cultural. O candomblé envolve hoje uma complexa organização de crenças e rituais, que vão de danças públicas de fiéis "possuídos" por divindades a cerimónias em homenagem a orixás.
De acordo com a fonte que vimos citando, candomblé é uma manifestação religiosa que desde o período da escravatura no Brasil sempre se manifestou em yoruba, língua falada sobretudo no Sul da Nigéria.
Esta manifestação cultural no Brasil é feita, sobretudo, com batuques de "abataque" para, segundo os seus seguidores, atrair os espíritos, que eles chamam de " orixás", e expande-se por toda a Bahia desde o século XVI ao século XX, altura em que é temporariamente proibida (década de 50) pelas autoridades, para depois ressurgir por decreto governamental em 1966.
Pensa-se que dos cerca de 11 milhões de habitantes da Bahia, mais de 3 milhões professem o candomblé.
De acordo com o historiador Sérgio Teixeira, o candomblé foi levado ao Brasil por escravos oriundos de África, principalmente de Angola, no século XVI. Diz o historiador que o candomblé mais do que uma dança, era, sobretudo, uma forma de protesto contra as torturas a que os escravos estavam submetidos pelos colonialistas na América, em geral, e no Brasil, em particular, onde o servo negro era inclusive forçado a entregar a mulher ao patrão branco ou ao capataz.
O historiador aponta que dentro da comunidade negra foram ensaiadas várias outras formas de manifestações pacíficas para demonstrar o descontentamento dos escravos contra o patrão branco. Tudo isto era feito de uma forma camuflada. A par das canções, por exemplo, introduziam várias danças, como a "capoeira", primeiro, e depois o "candomblé".
Sérgio Teixeira fez questão de referenciar que na época, os vários métodos de resistência ensaiados pelos escravos surtiram efeitos práticos, pois foi através de cânticos, danças e outras manifestações culturais que os escravos se opuseram aos capatazes e capitães do mato, também conhecidos como caça escravos.
Hoje, o candomblé no Brasil deixou de ser uma simples dança para ser professada como religião de orixás, cobrindo vinte por cento da população do país, que é de 180 milhões de habitantes. ( Aproximadamente 36 milhões de seres humanos).
Candomblé, sublinhou Sérgio Teixeira, designava-se a um tipo de dança, mas depois passou a significar também a própria cerimónia religiosa afro-brasileira. Por ter sido trazido pelos escravos, é hoje considerado um espaço de resistência cultural. O candomblé envolve hoje uma complexa organização de crenças e rituais, que vão de danças públicas de fiéis "possuídos" por divindades a cerimónias em homenagem a orixás.
De acordo com a fonte que vimos citando, candomblé é uma manifestação religiosa que desde o período da escravatura no Brasil sempre se manifestou em yoruba, língua falada sobretudo no Sul da Nigéria.
Esta manifestação cultural no Brasil é feita, sobretudo, com batuques de "abataque" para, segundo os seus seguidores, atrair os espíritos, que eles chamam de " orixás", e expande-se por toda a Bahia desde o século XVI ao século XX, altura em que é temporariamente proibida (década de 50) pelas autoridades, para depois ressurgir por decreto governamental em 1966.
Pensa-se que dos cerca de 11 milhões de habitantes da Bahia, mais de 3 milhões professem o candomblé.